TUMOR FILÓIDE MALIGNO DE BAIXO GRAU ASSOCIADO A CARCINOMA DUCTAL IN SITU
UM RELATO DE CASO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2023v4i11.p%25pPalavras-chave:
CARCINOMA INTRADUCTAL NÃO INFILTRANTE, NEOPLASIAS DA MAMA, TUMOR FILOIDEResumo
INTRODUÇÃO: Tumores filoides são raros na mama, variam de benignos a malignos, raramente associados a carcinomas, principalmente carcinoma in situ. OBJETIVO: Descrever caso clínico de tumor filoide maligno de baixo grau associado a carcinoma ductal in situ GN2. RELATO DE CASO: Paciente E. R. A., 53 anos, apresentou nódulo de crescimento rápido na mama esquerda, no quadrante superior lateral. O exame físico revelou um nódulo bem definido, endurecido e indolor. A mamografia mostrou uma lesão nodular densa de 20 cm, com contornos definidos, localizada no mesmo local. Após uma Punção Aspirativa com Agulha Fina (PAAF) com citologia negativa e axila clinicamente negativa, a paciente passou por quadrantectomia para remoção do tumor com margens de segurança. A avaliação anatomopatológica confirmou um tumor filoide associado a carcinoma ductal in situ de baixo grau, com moderadas atipias celulares e alta expansibilidade. O diagnóstico foi definido por estudo imuno histoquímico, que demonstrou positividade para marcadores específicos. DISCUSSÃO: Tumores filoides (TF) são mais comuns entre a 4ª e 5ª década, principalmente em asiáticas e latinas. Geralmente, são indolores, grandes e firmes, com raros casos de associação com carcinomas. O crescimento considerável (até 41 cm) é comum, e o envolvimento axilar é raro. O diagnóstico é desafiador devido à falta de clareza nos exames de imagem. O tratamento cirúrgico com margens seguras é a opção preferida. CONCLUSÃO: É crucial realizar estudos epidemiológicos para padronizar tratamentos de tumores filoides e, devido à falta de dados, a ressecção completa com margens seguras é a melhor abordagem.