SÍNDROME DE BURNOUT EM MÉDICOS, UM PROBLEMA NEGLIGENCIADO
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2024v4i12.131Palavras-chave:
SÍNDROME DE BURNOUT, QUALIDADE DE VIDA, RESIDÊNCIA MÉDICAResumo
A relação do indivíduo com seu trabalho e as experiências vividas no ambiente laboral resulta em satisfação e melhoria pessoal e, ao mesmo tempo, pode ser fonte de estresse e esgotamento profissional. A síndrome de Burnout é uma síndrome psicológica que surge de uma resposta contínua a estressores interpessoais crônicos durante o trabalho. Profissões que exigem alto nível de estresse no dia a dia são mais suscetíveis à SB, especialmente nos profissionais da área da saúde. A prevalência desta síndrome nas especialidades médicas esta bem documentada e apresenta índices impressionantes. É um problema de saúde pública que pode acarretar ausência no trabalho e licença por doença, gerando despesa para a organização empregadora, além de afetar a qualidade do serviço oferecido com consequências potencialmente graves para cuidadores, pacientes e instituições de saúde, incluindo o risco de erros médicos, depressão e efeitos adversos na segurança do paciente. Os efeitos a longo prazo da SB na saúde dos trabalhadores, especialmente após a pandemia pelo COVID-19, devem ser uma preocupação significativa para os governos, entidades médicas, hospitais e pelos próprios médicos. Abordar o esgotamento médico deve ser visto como uma responsabilidade compartilhada entre os sistemas de saúde, organizações, instituições e médicos individuais.