Policondrite recivivante e a dificuldade de diagnóstigo
um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2024v5i14.150Palavras-chave:
Policondrite recidivante, Diagnóstico precoce, Tratamento imunossupressorResumo
A policondrite recidivante (PR) é uma doença inflamatória rara e crônica, caracterizada pela inflamação recorrente da cartilagem, afetando principalmente articulações, ouvidos e vias respiratórias. O diagnóstico é desafiador, pois seus sintomas podem ser confundidos com outras condições autoimunes. A apresentação clínica é variável, incluindo dores articulares, perda auditiva, erupções cutâneas e dificuldades respiratórias. O tratamento da PR envolve o uso de medicamentos imunossupressores, como corticosteroides e, em casos mais graves, metotrexato e ciclofosfamida. Terapias biológicas também têm sido empregadas com sucesso. Este relato de experiência discute o caso de um paciente com diagnóstico prévio de asma grave refratária, que após investigação, foi diagnosticado com policondrite recidivante. O paciente apresentou sintomas persistentes, como tosse, dificuldade respiratória e alteração no nariz, que levou à mudança diagnóstica. Foi iniciado tratamento com pulsoterapia e medicamentos imunossupressores, resultando em melhora clínica. O relato destaca a importância do diagnóstico precoce, acompanhamento multidisciplinar e tratamento personalizado, evidenciando os desafios no manejo da doença, a necessidade de monitoramento rigoroso e a relevância da educação do paciente para adesão ao tratamento e melhoria da qualidade de vida.
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