PRÉ-ECLÃMPSIA GRAVE

ASPECTOS ASSISTENCIAIS DA URGÊNCIA

Autores

  • Juliana Lopes Rodrigues Hospital e Maternidade Dona Íris Autor
  • Tárik Kassem Saidah Unievangélica Autor
  • Patricia Gonçalves Evangelista Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Waldemar Naves do Amaral Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

DOI:

https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i02.p%25p

Palavras-chave:

PRÉ-ECLÂMPSIA, GRAVE, RASTREIO

Resumo

Introdução: Pré-eclâmpsia (PE) é definida como o aparecimento, após a vigésima semana de gestação, de hipertensão arterial sistêmica (Pressão Arterial Sistólica – PAS - maior ou igual a 140 mmHg ou a Diastólica – PAD - maior ou igual a 90 mmHg aferidas em duas ocasiões com 4 horas de intervalo) associada a proteinúria diária superior a 300 miligramas (mg). A gravidade deste quadro envolve falência de diversos órgãos associado a pico pressórico podendo ocasionar efeitos deletérios de múltiplos sistemas, principalmente o vascular, o renal, o hepático e o cerebral. Objetivo: Estabelecer o perfil clínico e epidemiológico de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia grave. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo analítico com pacientes atendidas na emergência de janeiro a junho de 2017, no total de 12.712. Sendo selecionadas aquelas com idade gestacional maior que 20 semanas, apresentando crise hipertensiva no momento da internação no HMDI totalizando 81 pacientes. Resultados: Este grupo limitou-se ao estudo de gestantes que apresentam apenas a pré-eclâmpsia grave. O número de gestações deste grupo foi de multíparas com 58% e de primíparas de 32%. Em relação a idade gestacional foram selecionadas mulheres acima de 20 semanas. Em relação ao uso de medicação prévia domiciliar 59% não utilizaram nenhuma medicação. Em relação ao quadro clínico 60% não apresentava sinais iminentes para a pré-eclâmpsia. A interrupção de gravidez foi prescrita em 51% das pacientes, sendo a 68% por parto cesáreo. Não realizaram o sulfato em 84% das pacientes e naquelas que ficaram internada também não realizou em 78% das pacientes. Conclusão: A frequência de eclampsia iminente dentro de um grupo de pacientes com pré-eclâmpsia grave foi de 39,5%. A frequência do uso de sulfato em pacientes com pré-eclâmpsia grave apresentados neste estudo foi de 16%. A via de parto preferencial foi a cesariana com 68% e a taxa de letalidade fetal foi de 5%.

Publicado

01-10-2020

Como Citar

Rodrigues, J. L., Saidah, T. K., Evangelista, P. G., & Amaral, W. N. do. (2020). PRÉ-ECLÃMPSIA GRAVE: ASPECTOS ASSISTENCIAIS DA URGÊNCIA. REVISTA CIENTÍFICA CEREM-GO, 1(02). https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i02.p%p