PAPEL DA ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFÁGICA NO INTRAOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA COMPLEXA

RELATO DE CASO

Autores

  • Ghiordana Milena Dias Lopes Guimarães Hospital Encore, Universidade de Rio Verde Autor
  • Henrique Lima Guimarães Hospital Encore Autor
  • Artur Henrique de Souza Hospital Encore Autor
  • Gustavo Siqueira Elmiro Hospital Encore Autor
  • Stanlley Oliveira Loyola Hospital Encore Autor
  • Cloves Geraldino da Silva Júnior Hospital Encore Autor
  • Giulliano Gardenghi Hospital Encore Autor

DOI:

https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i04.49

Palavras-chave:

PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS CARDÍACOS, REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA CARDÍACA, ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFAGIANA, MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA

Resumo

A combinação de cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) e valvar é uma estratégia viável para portadores de ambas comorbidades, evitando múltiplas abordagens e aumentando a sobrevida. Entretanto, esse método está relacionado a maior risco de morbidade e mortalidade pós-operatória. Visando guiar o manejo hemodinâmico de forma mais racional e minimizar evoluções desfavoráveis, o uso da ecocardiografia transesofágica (ETE) intraoperatória emergiu como importante ferramenta na cirurgia cardíaca. O caso é de um paciente do sexo masculino, de 75 anos, com antecedentes de hipertensão arterial, doença aterosclerótica coronariana, cardiopatia valvar mitral e presença de prótese em válvula aórtica foi encaminhado à correção cirúrgica onde optou-se por intervenção em sessão única. A ETE intraoperatória inicial evidenciou a insuficiência mitral importante já vista no pré-operatório, leak paravalvar aórtico no folheto coronariano direito da prótese com calcificação e redução da mobilidade de seus componentes. Procedida retirada de válvula aórtica com implante de bioprótese de longa duração (número 23) e plastia valvar mitral seguidas da CRM – ponte de veia safena para coronária direita. O tempo de CEC foi de 111 minutos e 76 minutos de clampeamento aórtico. Ao final da correção a ETE confirmou a ausência de regurgitação e abertura adequada da válvula mitral (indicando resultado satisfatório da plastia) e ausência de leaks paravalvares importantes na válvula aórtica. O paciente apresentou evolução clínica favorável recebendo alta hospitalar após sete dias do procedimento, com medicação adjunta e orientação para acompanhamento ambulatorial.

Publicado

01-06-2021

Como Citar

Guimarães, G. M. D. L., Guimarães, H. L., Souza, A. H. de, Elmiro, G. S., Loyola, S. O., Silva Júnior, C. G. da, & Gardenghi, G. (2021). PAPEL DA ECOCARDIOGRAFIA TRANSESOFÁGICA NO INTRAOPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA COMPLEXA: RELATO DE CASO. REVISTA CIENTÍFICA CEREM-GO, 2(04). https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i04.49