RELATO DE CASO DE LARVA MIGRANS RETINIANA EM COMUNIDADE QUILOMBOLA DE GOIÁS

Autores

  • Ana Carolina Poloniato Brito Instituto e Hospital Oftalmológico de Anápolis Autor
  • Rafael da Silva Vieira Instituto e Hospital Oftalmológico de Anápolis Autor
  • Vinícius Stival Veneziano Sobrinho Universidade Federal de Goiás (UFG), Instituto e Hospital Oftalmológico de Anápolis Autor
  • Fernando Augusto de Melo Alves Instituto e Hospital Oftalmológico de Anápolis Autor

DOI:

https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i05.67

Palavras-chave:

NEURORRETINITE UNILATERAL SUBAGUDA DIFUSA, UVEÍTE, INFLAMAÇÃO OCULAR, LARVA MIGRANS, ALBENDAZOL, FOTOCOAGULAÇÃO A LASER, TRATAMENTO PRECOCE

Resumo

A neurorretinite unilateral subaguda difusa (DUSN) é uma uveíte posterior unilateral caracterizada pela presença de um nematódeo no espaço subrretiniano. Acomete indivíduos jovens e saudáveis e é dividida em precoce e tardia de acordo com as manifestações clínicas. O tratamento principal é a fotocoagulação a laser se a larva for identificada ou tratamento medicamentoso com anti-helmínticos específicos naqueles casos não detectados ou até identificados, porém com o nematódeo próximo à mácula do indivíduo. O objetivo desse artigo é relatar o caso de um paciente jovem do sexo masculino proveniente de uma região vulnerável, com quadro de perda visual unilateral progressiva, no qual foi detectado a presença de um nematódeo no espaço subrretiniano perifoveal associado a alterações retinianas inflamatórias e degenerativas compatíveis com a hipótese de neurorretinite unilateral subaguda difusa. Foi optado pelo tratamento medicamentoso com Albendazol por um período de 30 dias devido à localização da larva em região macular. Com o tratamento, o paciente apresentou melhora da acuidade visual de forma significativa, além da migração e morte da larva em periferia temporal retiniana.

Publicado

01-10-2021

Como Citar

Brito, A. C. P., Silva Vieira, R. da, Sobrinho, V. S. V., & Melo Alves, F. A. de. (2021). RELATO DE CASO DE LARVA MIGRANS RETINIANA EM COMUNIDADE QUILOMBOLA DE GOIÁS. REVISTA CIENTÍFICA CEREM-GO, 2(05). https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i05.67