REIMPLANTE TRANSCATETER DE VÁLVULA AÓRTICA (TAVI) VALVE IN VALVE
RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2022v2i06.76Palavras-chave:
SUBSTITUIÇÃO DA VALVA AÓRTICA TRANSCATETER, ESTENOSE DA VALVA AÓRTICA, HEMODINÂMICAResumo
Introdução: O advento da substituição da válvula aórtica transcateter (TAVI) tem mudado o paradigma do manejo da doença valvar aórtica. O TAVI se desenvolveu na última década como alternativa de tratamento menos invasiva ao procedimento cirúrgico convencional, para pacientes inoperáveis, de médio e alto risco operatório. Objetivo: Relatar um caso de uma paciente previamente submetida a TAVI há 5 anos devido a estenose aórtica importante sintomática que evoluiu com degeneração da prótese, cursando com piora significativa da classe funcional, sendo submetida a TAVI valve-in-valve (ViV). Relato de caso: Trata-se de uma paciente portadora de múltiplas comorbidades que foi submetida a TAVI em 2016 devido estenose aórtica grave. A mesma retorna ao serviço de hemodinâmica com quadro de dispneia em repouso, ortopneia, dispneia paroxística noturna e dor precordial típica. Ecocardiograma demonstrou disfunção da prótese aórtica com estenose grave. Então optou-se pela realização de TAVI ViV por se tratar de uma paciente idosa com fragilidade orgânica acentuada e alto risco cirúrgico. No intraoperatório foi evidenciada redução significativa dos gradientes transvalvares. No pósoperatório a paciente evoluiu com melhora importante da sintomatologia prévia e recebeu alta após 3 dias para seguimento ambulatorial. Conclusão: O procedimento ViV é uma alternativa segura e menos invasiva para o tratamento de biopróteses com disfunção. A literatura atual reporta baixas taxas de morbimortalidade dos pacientes submetidos a ViV e melhora da sobrevida.