REIMPLANTE TRANSCATETER DE VÁLVULA AÓRTICA (TAVI) VALVE IN VALVE

RELATO DE CASO

Autores

  • Débora Freire Ribeiro Rocha Hospital ENCORE Autor
  • Maurício Lopes Prudente Hospital ENCORE Autor
  • Fernando Henrique Fernandes Hospital ENCORE Autor
  • Fábio Sandoli de Brito Junior Hospital Sírio Libanês, São Paulo/SP; Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HC/FMUSP) Autor
  • Cloves Geraldino da Silva Junior Hospital ENCORE Autor
  • Giulliano Gardenghi Hospital ENCORE Autor

DOI:

https://doi.org/10.37951/2675-5009.2022v2i06.p%25p

Palavras-chave:

SUBSTITUIÇÃO DA VALVA AÓRTICA TRANSCATETER, ESTENOSE DA VALVA AÓRTICA, HEMODINÂMICA

Resumo

Introdução: O advento da substituição da válvula aórtica transcateter (TAVI) tem mudado o paradigma do manejo da doença valvar aórtica. O TAVI se desenvolveu na última década como alternativa de tratamento menos invasiva ao procedimento cirúrgico convencional, para pacientes inoperáveis, de médio e alto risco operatório. Objetivo: Relatar um caso de uma paciente previamente submetida a TAVI há 5 anos devido a estenose aórtica importante sintomática que evoluiu com degeneração da prótese, cursando com piora significativa da classe funcional, sendo submetida a TAVI valve-in-valve (ViV). Relato de caso: Trata-se de uma paciente portadora de múltiplas comorbidades que foi submetida a TAVI em 2016 devido estenose aórtica grave. A mesma retorna ao serviço de hemodinâmica com quadro de dispneia em repouso, ortopneia, dispneia paroxística noturna e dor precordial típica. Ecocardiograma demonstrou disfunção da prótese aórtica com estenose grave. Então optou-se pela realização de TAVI ViV por se tratar de uma paciente idosa com fragilidade orgânica acentuada e alto risco cirúrgico. No intraoperatório foi evidenciada redução significativa dos gradientes transvalvares. No pósoperatório a paciente evoluiu com melhora importante da sintomatologia prévia e recebeu alta após 3 dias para seguimento ambulatorial. Conclusão: O procedimento ViV é uma alternativa segura e menos invasiva para o tratamento de biopróteses com disfunção. A literatura atual reporta baixas taxas de morbimortalidade dos pacientes submetidos a ViV e melhora da sobrevida.

Publicado

01-02-2022

Como Citar

Rocha, D. F. R., Prudente, M. L., Fernandes, F. H., Brito Junior, F. S. de, Silva Junior, C. G. da, & Gardenghi, G. (2022). REIMPLANTE TRANSCATETER DE VÁLVULA AÓRTICA (TAVI) VALVE IN VALVE: RELATO DE CASO. REVISTA CIENTÍFICA CEREM-GO, 2(06). https://doi.org/10.37951/2675-5009.2022v2i06.p%p