ALTERAÇÕES ECOCARDIOGRÁFICAS EM FILHOS DE MÃES DIABÉTICAS INTERNADOS EM UMA UTI NEONATAL
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i02.23Palavras-chave:
ALTERAÇÕES ECOCARDIOGRÁFICAS, MÃES DIABÉTICAS, NEONATALResumo
Introdução: A gravidez é um período onde ocorrem várias modificações endócrino metabólicas. Com o aumento progressivo da sobrevida dos recém-nascidos (RN) de alto risco, a ecocardiografia vem se tornando ferramenta essencial para um bom diagnóstico e adequado tratamento para esses pacientes. Objetivos: O objetivo do presente estudo é descrever as alterações ecocardiográficas dos filhos de mães diabéticas e características desses recém-nascidos que ficaram internados na Unidade de terapia intensiva neonatal. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo. As variáveis foram extraídas a partir de prontuários dos pacientes internados nesse período. A amostra foi composta por 782 prontuários, porém apenas 37 foram de filhos de mães com diabetes, no período entre primeiro de janeiro de 2017 e 31 de julho de 2019. Resultados: Observou-se no estudo que a maior parte das mulheres tinham em média 2-3 gestações equivalendo a (46%), 13 pacientes apresentaram 1 gestação equivalendo (35%), e pacientes com mais de 4 gestação foram 7, totalizando uma média de (19%). Em relação aos abortos 7 pacientes evidenciaram ter tido aborto e 30 pacientes (81%) não tiveram nenhum aborto. Dos 37 partos realizados, 26 deles foram cesáreas equivalendo a (70%). 25 bebês (68%), nasceram pre-termos. Quanto ao tamanho, 14 recém-nascido (38%) foram GIG (grande para idade gestacional).A duração da internação foi que dos 37 recém-nascidos 15 deles (41%) ficaram de 1 a 5 dias internados, já 16 recém-nascidos (43%) precisaram ficar de 6-10 dias internados, enquanto 6 (16%), apresentaram internação acima de 11 dias. Com relação as alterações ecocardiográficas encontradas no presente estudo, vale ressaltar que algum dos recém-nascidos apresentaram mais de uma alteração nos exames o que difere nas médias encontradas. Conclusão: As alterações nos ecocardiogramas que prevaleceram foram FOP e PCA. Apenas 5 recém-nascidos não apresentaram nenhuma alteração ecocardiográfica.