ANÓXIA NEONATAL

UM ESTUDO DE PREVALÊNCIA

Autores

  • Ana Carolina Andrade Lopes Hospital e Maternidade Dona Íris Autor
  • Patrícia Gonçalves Evangelista Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Bruna Abreu Ramos Hospital e Maternidade Dona Íris Autor

DOI:

https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i02.p%25p

Palavras-chave:

ANÓXIA NEONATAL, PREVALÊNCIA, FATORES DE RISCO

Resumo

Introdução: A anóxia é caracterizada pela diminuição ou insuficiência de oxigenação no sangue, que não consegue suprir corretamente as exigências metabólicas. A anóxia neonatal é uma das principais causas de morte em crianças menores de dois meses e sua incidência varia em torno de 1 a 1,5% em vários centros. Objetivos: Determinar a prevalência de anóxia neonatal em uma maternidade pública de referência em Goiânia, Goiás; identificar o perfil clínico dos recém-nascidos (RNs) nas duas vias de parto acometidos com anóxia neonatal; traçar o perfil das mães dos RNs acometidos com anóxia nas duas vias de parto; determinar os fatores de riscos mais incidentes para anóxia neonatal nas duas vias de parto. Metodologia: Analisou-se a prevalência e fatores relacionados à anóxia neonatal através dos dados coletados na ficha de admissão do recém-nascido em uma maternidade municipal de Goiânia, Goiás, no período de janeiro de 2017 a outubro de 2018. Resultados: Neste período, houve 7126 partos, dentre os quais foram encontrados 36 recém-nascidos com escore de Apgar de 0 a 5 por mais de 5 minutos. Os RNs menores que 37 semanas somaram 26,7% nos partos normais e 71,5% nas cesáreas. Os RNs menores que 2500g somaram 33,3% nos partos normais e 62% nas cesáreas. Em ambas as vias, o sexo masculino foi predominante. A infecção do trato urinário estava presente em 33,3% das gestantes que tiveram parto normal e 38% das que tiveram parto cesáreo. Líquido amniótico meconial foi encontrado em 9,5% dos partos normais e 33% dos partos cesáreos. Conclusão: A prevalência de anóxia neonatal foi de 0,5% e aproxima-se da média de alguns estados brasileiros. Foi possível associar prematuridade, sexo masculino, baixo peso ao nascer, infecção do trato urinário, hipertensão arterial e doença hipertensiva específica da gestação, líquido amniótico meconial e trabalho de parto prolongado com asfixia neonatal.

Publicado

01-10-2020

Como Citar

Lopes, A. C. A., Evangelista, P. G., & Ramos, B. A. (2020). ANÓXIA NEONATAL: UM ESTUDO DE PREVALÊNCIA. REVISTA CIENTÍFICA CEREM-GO, 1(02). https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i02.p%p