GRAVIDEZ ECTÓPICA COM TRANSMIGRAÇÃO OVOCITÁRIA
UM RELATO DE CASO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2024v4i12.122Palavras-chave:
GRAVIDEZ ECTÓPICA, GRAVIDEZ TUBÁRIA, TESTES DE GRAVIDEZ, ULTRASSONOGRAFIA, ZIGOTOResumo
O propósito deste artigo é relatar um caso clínico envolvendo a ocorrência de gravidez ectópica (GE) e transmigração oocitária. Mulher de 33 anos, natural de Mozarlândia - Goiás, apresentou-se com polimenorréia e dismenorréia após teste positivo de gravidez. Sem histórico significativo de doenças, paciente relatou consumo social de álcool e uso anterior de contraceptivos orais por 5 anos. Após o teste positivo de gravidez adquirido em farmácia, apresentou sangramento e dor abdominal, levando-a a uma consulta de emergência onde o teste de β-hCG confirmou a gravidez e uma Ultrassonografia Transvaginal (USTV) mostrou achados normais. Com persistência dos sintomas, um segundo teste de β-hCG e uma USTV posterior revelaram um aumento insuficiente nos níveis hormonais e uma massa anexial com hemoperitônio. Uma videolaparoscopia foi realizada, identificando uma GE na tuba uterina esquerda e uma transmigração oocitária, tratadas com salpingostomia e cistectomia ovariana. A paciente se recuperou bem após a cirurgia, sem complicações. Este caso destaca a importância do diagnóstico precoce e da intervenção cirúrgica oportuna em casos de GE, visando evitar complicações graves e preservar a fertilidade da paciente. O diagnóstico e tratamento da GE são desafiadores devido à ambiguidade dos sintomas. Avanços tecnológicos melhoraram o diagnóstico, mas metade dos casos não é identificada inicialmente. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo da gravidade e dos desejos reprodutivos da paciente.