FECHAMENTO DO APÊNDICE ATRIAL ESQUERDO
RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v1i03.37Palavras-chave:
FIBRILAÇÃO ATRIAL, DOENÇA DAS CORONÁRIAS, ANTICOAGULANTES, APÊNDICE ATRIALResumo
Pessoas com fibrilação atrial (FA) tem um risco cinco vezes maior de sofrer um AVC do que as pessoas que não sofrem esse problema. O acidente vascular cerebral secundário à FA tem sido associado a taxas de mortalidade e de incapacidade permanente elevadas, porquanto sua prevenção eficaz é importante. Métodos mecânicos para a oclusão do AAE foram desenvolvidos como alternativa à anticoagulação oral para pacientes com contraindicações ou complicações derivadas da anticoagulação. O caso é de um paciente do sexo masculino, de 86 anos, hipertenso e portador de FA que foi admitido em nosso serviço no dia 07/06/2020 com quadro de lipotimia, dispneia e dor torácica associado a bradicardia (FC de 32 bpm) e ritmo de bloqueio atrioventricular total com FA, foi internado na UTI, passado um marcapasso provisório transvenoso, suspenso o atenolol e iniciado anticoagulação plena com enoxaparina. No entanto evoluiu com quadro de melena importante no dia 12/06/2020 com queda hematimétrica e necessidade de transfusão sanguínea, sendo suspensa a anticoagulação e realizada investigação com EDA e colonoscopia. Foi submetido a ecocardiograma transesofágico e estudo eletrofisiológico para avaliar cardioversão e ablação da FA. Foram realizadas duas tentativas de cardioversão elétrica sem sucesso. Paciente recebe alta hospitalar no dia 21/06/2020 em uso de Eliquis 5mg 2x ao dia associado a clopidogrel. Porém no dia 06/07/2020 evoluiu com hematoma contido em hemitórax direito retropeitoral, foi reduzido a dose do Eliquis® para 2,5mg 2x ao dia, paciente manteve persistência de hematoma sendo então suspenso o anticoagulante e programado o fechamento de AAE.