DOENÇAS CARDIACAS E A IMPORTÂNCIA DA ECOCARDIOGRAFIA FETAL
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i04.57Palavras-chave:
DOENÇAS CARDÍACAS, ECOCARDIOGRAFIA, FETALResumo
O objetivo deste estudo é através de uma revisão bibliográfica descrever a importância da ecocardiografia fetal no rastreamento de doenças cardíacas fetais. Desde o primeiro relato de ecocardiografia fetal em 1972 por Winsberg, vários avanços na tecnologia de ultrassom ocorreram, permitindo uma avaliação detalhada da anatomia cardíaca no feto. É fundamental lembrar que mais de 90% das malformações cardíacas ocorrem em fetos sem qualquer fator de risco. Portanto, o rastreamento populacional dirigido, durante a ecografia pré-natal de rotina, através da observação sistemática do coração fetal, aliado a um conhecimento básico, por parte do operador, das suas características normais, é o único caminho para que o diagnóstico das cardiopatas congênitas possa ser ampliado, em termos de atenção primária à população. O conhecimento anatômico detalhado das estruturas cardíacas, combinado com a interpretação precisa das imagens ecocardiográficas feitas durante o desenvolvimento fetal, permitem o diagnóstico precoce de formas particulares de doença congênita que têm graves consequências fisiopatológicas. O diagnóstico pré-natal ajuda no planejamento do manejo ideal do bebê com escolha de um centro de cuidados terciários para estabilização e início precoce da terapia.