CONDUTA EXPECTANTE NA ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS AMNIÓTICAS NO PREMATURO TARDIO
EXPERIÊNCIA EM UNIDADE TERCIÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i04.59Palavras-chave:
PREMATURIDADE, RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS FETAIS, CONDUTA EXPECTANTEResumo
INTRODUÇÃO: complicações materno-fetais como corioamnionite e morte neonatal, desencadeadas pela ruptura prematura de membranas ovulares pré termo (RPMOP), fizeram com que muitas sociedades adotassem conduta expectante até 34 semanas. Todavia, atualmente, sociedades de peso no mundo obstétrico tem revisto tal conduta. OBJETIVO: esse trabalho visa descrever a morbidade obstétrica e perinatal na conduta expectante em pacientes com RPMOP com IG entre 34 e 36 semanas e 6 dias, admitidas em unidade hospitalar terciária, referência para atendimento de gestações de alto risco no estado de Goiás. MÉTODO: trata-se de um estudo observacional retrospectivo descritivo, no qual foram incluídas mulheres com gravidez única, apresentando RPMOP confirmada entre 34 ± 0 e 36 + 6 semanas de gestação e que não estavam em trabalho de parto dentro de 24 horas após a ruptura das membranas. Resultado: o presente estudo avaliou 94 pacientes, sendo observado 4,3% (4/94) de corioamnionite; 1% (1/94) de infecção puerperal; 3,2% (3/94) de Apgar < 7 no 5º minuto; 11,7% (11/94) de admissão de recém-nascidos em UTI e 0% (0/94) de morte neonatal. CONCLUSÃO: mulheres com RPMOP tardio, a conduta expectante, assim como o parto imediato, são alternativas aceitáveis, dada a equivalência na literatura em relação às vantagens e desvantagens para o binômio materno-fetal.