FRATURAS SUPRACONDILIANAS DE ÚMERO NA INFÂNCIA
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2021v2i05.64Palavras-chave:
FRATURAS DO ÚMERO, CRIANÇA, FIXAÇÃO DE FRATURAResumo
Objetivo: Avaliar as características sociodemográficas e clínicas de pacientes pediátricos atendidos em um hospital público para tratamento de fratura supracondiliana de úmero. Material: Estudo observacional a partir da análise dos prontuários médicos e dados do acompanhamento ambulatorial de pacientes pediátricos atendidos para tratamento de fratura supracondiliana de úmero. Métodos: Foram coletadas e estimadas as frequências em relação às variáveis: idade, sexo, lesão nervosa no trauma, lesão vascular no trauma, membro acometido, classificação do tipo de lesão de acordo com Gartland e necessidade de redução aberta. Resultados: Foram atendidas 328 crianças entre 0 e 12 anos de idade (média: 5,78 2,47 anos). A fixa etária entre 5 e 8 anos apresentou a maior frequência de lesões (49,7%, n=163). Quanto a classificação das fraturas, Gartland do tipo III foi a mais frequente (55,8%, n= 183). A maioria das crianças com fratura supracondiliana de úmero eram do sexo masculino (55,8%, n= 183), o lado esquerdo (não dominante) foi o mais acometido (60,1%, n=199), a lesão vascular foi observada em apenas dois casos (0,6%) e a lesão nervosa esteve presente em 6 casos (1,8%), nos quais o nervo ulnar foi o mais atingido. Em 13,4% dos casos (n= 44) foi necessária a redução aberta. Conclusão: A fratura supracondiliana de úmero é mais comum em pacientes pediátricos do sexo masculino, na faixa etária de 5 a 8 anos, com baixa incidência de lesão vascular e nervosa, e em sua maioria, sem a necessidade de redução aberta.