PREDITORES DO RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA NOS PACIENTES COM TRAUMA ORTOPÉDICO
DOI:
https://doi.org/10.37951/2675-5009.2022v3i07.p%25pPalavras-chave:
DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA, PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS, CENTROS DE TRAUMATOLOGIA, FATORES DE RISCO, OPIOIDEResumo
Objetivo: Identificar a incidência de DAPO e fatores de risco associados ao seu desenvolvimento. Materiais e métodos: Estudo observacional longitudinal prospectivo, realizado em um centro estadual de referência para trauma ortopédico com pacientes que internaram na referida unidade para tratamento cirúrgico ortopédico. Para a análise estatística, dividiu-se a amostra em grupos sem dor, com dor leve, moderada e grave, de acordo com a Escala Visual Analógica (EVA) após 24 horas da cirurgia. Resultados: Foram incluídos 82 pacientes, sendo que 26 (31,7%) apresentaram dores moderada a forte em 24 horas de pós-operatório. Três fatores de risco apresentaram diferenças importantes entre os grupos: idade, ansiedade e dor pré-operatória. Neste último obteve-se relevância estatística. Conclusão: Pacientes com dor na internação hospitalar previamente à cirurgia apresentaram um maior risco para o desenvolvimento da DAPO. A intensidade da dor está diretamente relacionada nos períodos pré e pós-operatório. A identificação dos preditores de risco para DAPO auxilia a equipe na tomada de decisões. Nesse contexto, o anestesiologista tem papel fundamental na prevenção e controle da DAPO.
