RECÉM-NASCIDO DE RISCO

PERFIL DOS FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A ADMISSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores

  • Ludymilla Cândida Ribeiro da Silva Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) Autor
  • Igor da Silva Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) Autor
  • Tárik Kassem Saidah Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor
  • Patrícia Gonçalves Evangelista Universidade Federal de Goiás (UFG) Autor

DOI:

https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i01.p%25p

Palavras-chave:

RECÉM-NASCIDO, UTI, FATORES, RISCOS

Resumo

Introdução: As mortes dentro do ambiente hospitalar passaram a responder pela maior proporção dos óbitos infantis. Várias são as situações pré ou perinatais que levam o RN a ser considerado de risco e necessitar de um acompanhamento mais especializado, exigindo, algumas vezes, a internação em uma unidade de tratamento intensivo neonatal. Objetivos: Descrever os fatores que levam os recém-nascidos para Unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo transversal descritivo quantitativo e retrospectivo, desenvolvido numa maternidade pública de referência em Goiânia-GO. Resultados: O período analisado foi de janeiro a dezembro de 2017 com um total de 259 RNs que passaram pela UTI do Hospital neste período. O perfil materno é de mulheres entre 18 e 30 anos com 65% (167), primigesta 44% (115), sem pré-natal 47% (121) e das que fizeram foram menores que 7 consultas com 44% (114), a via de parto foi a cirúrgica (cesárea) com 54% (140), com Doença hipertensiva gestacional foi o fator de risco mais incidente com 19% (50) seguido das infecções do trato urinário também com 19% (49). Já o perfil dos Rns é do sexo masculino com 56% (146), com idade gestacional menor de 36 semanas 77% (199), com apgar do primeiro minuto menor de 7 com 57% (147) e apgar do quinto minuto maior do que 8 com 81% (2009), como fatores de riscos apresentam icterícia 88% (228), infecção respiratória aguda com 77% (199) e infecções neonatais em 70% (181), com apresentação AIG EM 80% (205) e com peso menor de 2.500 gramas 72% (182). Conclusão: O perfil materno é de mulheres entre 18 e 30 anos, primigesta, sem pré-natal, nascido por cesárea, com Doença hipertensiva gestacional como principal fator de risco. O perfil dos Rns é de meninos, com idade gestacional menor de 36 semanas, com apgar do primeiro minuto menor de 7 e apgar do quinto minuto maior do que 8, ictérico, com infecção respiratória aguda e infecção neonatal, AIG e com peso menor de 2.500 gramas.

Publicado

01-06-2020

Como Citar

da Silva, L. C. R., da Silva, I., Saidah, T. K., & Evangelista, P. G. (2020). RECÉM-NASCIDO DE RISCO: PERFIL DOS FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A ADMISSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL. REVISTA CIENTÍFICA CEREM-GO, 1(01). https://doi.org/10.37951/2675-5009.2020v1i01.p%p